Com o tema “Irmã Hedwiges: uma vida doada ao povo do Mocotó”, a ONG homenageará os 90 anos de uma de suas fundadoras.

Folder - Mocotó em Cena

No dia 07 de dezembro, às 20 horas, o Morro do Mocotó voltará ao palco do teatro Álvaro de Carvalho (TAC). A razão deste retorno se deve à apresentação das crianças e dos adolescentes da Acam na 9ª edição do Mocotó em Cena. O evento é produzido pela ONG desde 2013, onde são desenvolvidas oficinas com eles de diversas expressões culturais, como música, dança e teatro. Assim, o projeto tem o propósito de revelar vocações, garantir o acesso da comunidade a experiências artísticas e promover a inclusão social.

Longe do palco desde 2019 – a edição anterior aconteceu em formato audiovisual por causa das restrições da pandemia do Coronavírus –, o evento buscará homenagear Irmã Hedwiges, que completou 90 anos. Para isso, o roteiro do espetáculo se baseou no livro da jornalista Juliana Wilke, “Irmã Hedwiges: uma vida doada ao povo do Mocotó“, lançado em 2021. A obra conta a história da religiosa, sócia benemérita do Instituto Padre Vilson Groh (IVG) e uma das fundadoras da Associação de Amigos da Casa da Criança e do Adolescente do Morro do Mocotó (Acam), ONG integrante da Rede IVG.

O espetáculo envolve toda a equipe da Acam, além dos educandos e educandas. Assim como na edição anterior, o projeto teve patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e o apoio cultural da WKoerich. Além disso, a entrada no evento é gratuita e os ingressos estão sendo distribuídos pela plataforma Sympla.

Imagens: André Quadros

Uma vida dedicada ao Morro do Mocotó

A homenagem à Irmã Hedwiges é em reconhecimento a transformação social que ocorreu nos 40 anos que ela se dedicou ao Morro do Mocotó. Resumidamente, a religiosa esteve à frente das principais reivindicações da comunidade. O acesso à água encanada, acesso ao esgotamento sanitário e a legalização das terras são alguns exemplos. Além disso, deu início a um projeto lindo desenvolvido junto às crianças. Na época, a irmã não descansou enquanto não conseguiu um lugar adequado para receber e cuidar das crianças e jovens no contraturno escolar. Além do mais, esse trabalho se estendeu ao atendimento das famílias e tornou o morro um lugar melhor para se viver.